segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Arroz do céu e poesia

«O arroz vinha do Céu, como a chuva, a neve, o sol e o raio. Deus, no Alto, pensava no limpa-vias, tão pobre e calado, e mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos. Sem ele ter pedido nada. Guardou segredo – é mau contar os prodígios com que a graça divina nos favorece. Resignou-se a ser o objecto da vontade misericordiosa do Senhor. E começou a rezar-lhe fervorosamente, à noite, o que nunca fizera: ao lado da mulher. Arroz do Céu... » José Rodrigues Miguéis, Gente de Terceira Classe Oração do limpa-vias Trabalho dos alunos do 7º B Arroz do Céu, que caíste para me ajudar, cai todos os dias para que eu possa os meus filhos e mulher alimentar. Abençoado sejas, Deus pelos grãos que fazes cair com a fome que travas teus fiéis consegues unir! Aleluia Senhor! Bruna Tatiana, 7ºB Arroz do Céu Bendito seja o dia em que vieste para me alimentar. Cada grão teu é mais uma alegria para a minha família. Que sejas sagrado todos os dias na nossa mesa, fazei com que este nosso alimento nunca acabe e nos alimente todos os dias… Maria Inês, 7ºB Ó arroz do céu divino, sede sempre o meu arroz, a minha força e o meu amor! Vinde a mim e transformai-me com uma vida melhor. João Moreira, 7º B

Visita de estudo ao jornal de notícias

À DESCOBERTA DOS MEDIA Dar a conhecer as plataformas e as novas tecnologias ao serviço da comunicação foi o objetivo que presidiu à visita de estudo, realizada no passado dia 23, por duas turmas do 8º ano da Escola Básica de Ribeirão, na sequência do estudo do texto jornalístico, na disciplina de Português. Os alunos tiveram a oportunidade de visitar o Jornal de Notícias onde, depois de uma visita guiada às suas instalações, elaboraram uma notícia no “Media Lab” sob a supervisão das professoras de Português que recriaram, naquele espaço, o projeto de Oficina de Escrita que têm vindo a desenvolver nas suas aulas. Foi visível o entusiasmo destes pequenos jornalistas que com seriedade e profissionalismo se envolveram na concretização desta tarefa. A jornada prosseguiu com uma visita guiada pelo outrora convento franciscano, atual Biblioteca Pública Municipal do Porto, durante a qual os alunos puderam aperceber-se da enorme riqueza do acervo cultural, do qual se destaca, pelo inestimável valor histórico, o Diário da viagem à Índia de Vasco da Gama. Finalmente, os alunos contactaram com um outro meio de comunicação – a televisão – visitando o estúdio da estação televisiva SIC, em Matosinhos, e descobriram o making off informativo deste indispensável meio de comunicação social. Os objetivos que nortearam esta atividade foram plenamente alcançados e corresponderam às expectativas dos alunos. As Professoras de Português das turmas F e G

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Escribomanias:mensagens de ano novo

Este projeto de oficina de escrita comtempla todos os alunos do agrupamento: cada ano escreve textos/poemas sobre um determinado tema; este mês alunos do 7ºano escreveram os votos de ano novo.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Os Mesmos Erros

Os Mesmos Erros Já há muito tempo que se observam várias injustiças sociais. Todos os dias vemos os nossos ministros e pessoas importantes a gastar dinheiro em coisas consideradas dispensáveis. Carros, habitações de luxo, férias… Quem também tinha esta noção era Gil Vicente, que já na sua época, notava e criticava certos costumes e ideias, principalmente da nobreza e do clero. Pode parecer um passado longínquo e demasiado arcaico, porém ainda hoje se verificam ideias muito parecidas, senão iguais às daquele tempo. Atualmente, vemos que os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. A grande questão é ‘’porquê?’’. Porque é que não há um equilíbrio? Porque é o povo que tem de pagar as mordomias dos ‘’maiores’’? A resposta, não sei, mas considero-o bastante injusto. Pessoas constantemente despedidas, idosos a viver com reformas miseráveis… São deste tipo de notícias que invadem os jornais todos os dias. É triste! Todos estes anos de modernização e no entanto, os problemas são os mesmos. Não evoluímos na maneira de pensar. Acho que na nossa sociedade o problema é que pensamos que são sempre os outros, não reconhecemos os nossos próprios erros e assim, nunca mudaremos Tânia Torres Costa nº27 9ºD

É urgente mudar…

É urgente mudar… O país em que vivemos é injusto, pois por um lado existem aqueles que trabalham arduamente só para terem condições básicas de vida e, por outro lado, existem aqueles que através da corrupção e outros “esquemas” conseguem aquilo que querem. Na sociedade de outrora havia uma sociedade muito desequilibrada, mas agora ainda está pior, pois as condições de vida dos pobres ou, mais concretamente, dos remediados subiram muito nos últimos anos, mas na atual conjuntura não podem mantê-las, o que vai provocar uma descida na qualidade de vida e as pessoas não estão preparadas para isso. Antigamente, as pessoas não tinham sítios próprios para fazer a sua higiene pessoal, não tinham uma alimentação variada nem abundante, nem os ricos tinham eletrodomésticos e não tinham, porquê? Porque não sabiam o que isso era. Hoje em dia sabe-se e abdicar de algumas dessas comodidades, custa e muitos não vão conseguir aguentar, quanto mais superar! Atualmente, tendo em conta todas as medidas e alterações diárias a nível dos salários, dos empregos, dos impostos, dos preços dos bens essenciais, para não falar nos outros, temos que tentar baixar o nosso nível de vida para que quando acabar esta crise em que se vive, se possa ter uma qualidade de vida igual ou superior à anterior a esta crise. Se naquela altura e refiro-me à sociedade de outrora, sempre se teceram graves críticas à alta sociedade, agora ainda mais graves têm que ser, pois os que recebem mais do que precisam deviam de abdicar de um pouco para ajudar aqueles que precisam e não têm. Só podemos viver num mundo justo, saudável e solidário se todos tiverem o essencial para viverem de forma digna. A dignidade das pessoas deveria ser um bem inviolável. Infelizmente, estamos muito longe disso! Continuemos a sonhar para não perdermos a esperança num mundo melhor! Miguel Mendes Ribeiro nº16 9ºD